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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Que tal um petisco?

Esse vem de Portugal. Segue o resumo do estudo.
Título: A influência da família e da televisão na alimentação das crianças do 4º ano do Concelho de Vila Nova de Gaia
Autor: Almeida, Ana Sofia Pinto de

Resumo:
O aumento da obesidade, documentada tanto em adultos como em crianças de países desenvolvidos, faz desta a maior ameaça à saúde pública. Os sintomas físicos e o tratamento das doenças secundárias, como a diabetes são apenas parte das consequências da obesidade em crianças, havendo importantes implicações no desenvolvimento psicossocial e no bem-estar. Tendo em conta os dados da International Obesity Task Force (IOTF) (2005), a taxa de excesso de peso e obesidade na infância é actualmente estimada em 10,0 – 20,0 % no norte da Europa, nos países mediterrâneos e no sul da Europa. Nas crianças portuguesas a prevalência de excesso de peso e obesidade é de 31.6 %. Neste contexto, a investigação sobre a obesidade infantil e a intervenção devem, por isso, ser uma prioridade na agenda da saúde pública. A partir de um número de ferramentas psicométricas existentes para avaliar o comportamento alimentar das crianças portuguesas, a versão traduzida do Child Eating Behaviour Questionnaire (CEBQ) foi escolhida e aplicada, entre Abril e Maio de 2007, a mais de 320 crianças, com idades compreendidas entre os 9-10 anos e respondidos pelas mães no registo do peso e altura. As crianças foram escolhidas a partir de uma amostra de 29 escolas do 1º ciclo seleccionadas ao acaso, das 97 do Concelho de Vila Nova de Gaia. Em cada escola, uma turma do 4º ano foi seleccionada ao acaso e toda as crianças foram avaliadas. As respostas correspondem a 9,1 % de todas as crianças que frequentam o 4º ano nas escolas públicas do Concelho. As subescalas de “Aproximação Alimentar” e “Afastamento Alimentar”foram relacionadas com o Índice de Massa Corporal (IMC), os hábitos alimentares das crianças e o visionamento de televisão. Os resultados foram avaliados de acordo com o sexo da criança, nível sócioeconómico, nível de escolaridade das mães e profissão das mães. Os resultados demonstraram uma forte relação entre o comportamento alimentar das crianças e o excesso de peso ou obesidade, com “BMI z-score”, ajustados ao sexo e idade, correlacionados positivamente com as subescalas “Aproximação Alimentar” e negativamente com as subescalas de “Afastamento Alimentar”. Foi ainda encontrada uma relação positiva entre o IMC e os factores externos nomeadamente o visionamento de televisão, a publicidade, a prática de actividade física e a família.

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