Bem-vindo ao NUTRIÇÃO DE FAMÍLIA!
Aqui entendemos que a alimentação nutre mais que corpos, nutre relações.

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Genograma Familiar - o talher certo para saborear o prato

Falar sobre família é fácil. Todo mundo fala. Difícil é visualizar o seu funcionamento. O primeiro passo para se conhecer uma famíia é fazer seu genograma, sua árvore genealogica incrementada. Nela é possível visualizar, de forma ordenada, cada pessoa e a sua relação com as demais. Além disso, durante a sua construção, aprendemos a sua história e como ela foi construída no tempo. Para facilitar nossa degustação, posto abaixo o resumo de um trabalho científico sobre esse instrumento. Bon apetit!!

Genograma: informações sobre família na (in)formação médica
José Roberto Muniz
Evelyn Eisenstein
RESUMO
Os autores apresentam o genograma como um instrumento clínico de trabalho para o profissional de saúde. Fundamentado na teoria sistêmica, o genograma possibilita analisar o contexto psicossocial do paciente, sua família e sua doença. Por ser um mapa relacional, facilita a visualização do contexto familiar, funcionando como uma “radiografia” psicossocial do paciente. Os autores sugerem seu uso na prática clínica e fornecem exemplos de sua aplicação. Concluem ser um instrumento que favorece a identificação de estressores no contexto familiar, no estabelecimento da relação entre estes e o processo saúde-doença. O genograma evidencia a identificação de padrões transgeracionais de doença e de redes de apoio psicossocial, além de possibilitar a ampliação de estratégias terapêuticas mais adequadas. 

texto na íntegra

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Que tal voltarmos à mesa?

Desculpem, amigos!! Estou a muito tempo sem postar... Claro, que o problema é o de sempre: tempo!..rssss
Mas, achei um trabalho de pesquisa interessante sobre obesidade infantil e decidi divulgar o resumo, para reaquecer nossas discussões. Segue na íntegra o resumo do artigo publicado na revista Psicologia Argumento da PUC-PR.

OBESIDADE INFANTIL E A FAMÍLIA: EDUCADORES EMOCIONAIS E NUTRICIONAIS DOS
FILHOS
Fernanda Ax Wilhelm
Jenniffer Haranda Colombo Antunes de Lima
Keyla Franciani Schirmer

Resumo
A ocorrência de obesidade infantil alcança índices preocupantes. A temática tem adquirido relevante importância, principalmente devido ao impacto que pode provocar na vida de crianças, trazendo conseqüências físicas, sociais, econômicas e psicológicas. O objetivo do estudo foi identificar os comportamentos e sentimentos presentes em crianças com obesidade indicados por suas mães e uma nutricionista que realiza acompanhamento nutricional com estas crianças em um serviço de saúde pública. Participaram do estudo uma nutricionista e quatro mães de crianças com idade entre 4 e 7 anos, que apresentam obesidade infantil. Na obtenção de dados sobre os comportamentos e sentimentos, foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas com a nutricionista e com as mães. Os resultados obtidos indicam que a família possui papel fundamental no desenvolvimento físico, psíquico e moral das crianças, exercendo influência nos hábitos alimentares destas, sendo seus primeiros educadores emocionais e nutricionais. As crianças também acabam exercendo influência nos hábitos alimentares da família quando iniciam o acompanhamento nutricional, porque os pais necessitam mudar seus hábitos alimentares para auxiliar as crianças neste processo. Os principais sentimentos encontrados em crianças com obesidade foram os sentimentos de baixa auto-estima, ansiedade e culpa. O principal comportamento encontrado no contexto educacional foi o comportamento de bater nos coleguinhas durante o recreio escolar diante dos “deboches e comentários maldosos”. No contexto familiar, referem-se ao comportamento da troca de favores com os pais e o comportamento de fazer chantagem com estes em relação a algum tipo de alimento.

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