segunda-feira, 26 de abril de 2010
Entrevista na Rádio Nacional de Brasília
Hoje às 10:15 fui entrevistada ao vivo pela jornalista Luiza Inez no programa Cotidiano da Rádio Nacional de Brasília sobre minha pesquisa sobre Obesidade e Transtorno de Compulsão Alimentar e as relações familiares. A entrevista foi legal, a Luiza é muito competente. Foi uma experiência interessante. Resumidamente falamos sobre a influência da família sobre o indivíduo, sobre a alimentação carregar em si vários sentidos sociais e afetivos, sobre algumas características das relações familiares de pessoas com obesidade grave e a importância da inclusão da família no tratamento. Assuntos que a medida que for dando tempo vou cozinhar e servir para vocês. Por hora é só. Um brinde? Tim,tim!!
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2 comentários:
Concordo plenamente que a alimentação e a "hora da alimentação" vem embuida de inumeros significados dentro de uma família. Vejamos por exemplo o momento do jantar, só para exemplificarmos: É o momento em que tudo pára e se move ao mesmo tempo. O momento da correira cessa, o trabalho ja foi feito, a noite chegou, ó descanso está proximo...É nessa calmaria que o movimento relacional se faz: podem escutar, podem falar, podem ser notados, podem notar, podem sentir sentimentos gostosos de serem sentidos...Podem discutir, gritar, discordar, mas estamos aqui, estou aqui, pertenço! Sou ouvido, visto. Sou incomodado e incomodo, sou ofendido e ofendo, mas estou aqui, pertenço!
Você tem razão, Rita. O pertencer está muito ligado aos hábitos alimentares das famílias. E quando esse sentimento é muito forte pode exacerbar de forma sintomática a relação entre alimento e afeto. Por outro lado em famílias onde o pertencimento é muito tênue, a alimentação pode ser usada para suprir carências afetivas. Bom mesmo é ter equilíbri em tudo, inclusive nas nosssas relações fammiliares.
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